Schäuble defende união bancária em "dois tempos"
Os tratados europeus atuais "não são suficientes para ancorar [na lei] de forma inabalável uma autoridade central forte de resolução", escreveu o ministro.
Tal instituição deverá supervisionar de forma ordenada o desmantelamento de bancos em falência, no âmbito de uma união bancária que os países da zona euro e alguns parceiros da União Europeia estão em vias de implementar.
Enquanto se aguarda pela realização das mudanças necessárias nos tratados, "o que leva tempo", Schäuble propõe a construção de uma "rede de autoridades nacionais" e a utilização de fundos que alguns países como a Alemanha já criaram para ajudar bancos em dificuldades.
"Será uma união bancária com bases de madeira e não de aço", reconhece o ministro, "mas dará tempo à criação da base legal para o nosso objetivo a longo prazo, que é uma verdadeira união bancária europeia supranacional", sustentou.